sexta-feira, 23 de março de 2007
Do infeliz para o feliz
Sentado numa cadeira onde via aquele sangue a sair, corria-me o suor pela cara desfalecida, que pensava eu?
Tudo o que desejara na minha vida desapareceu, sentia-me perdido no mundo – perdi o meu rumo, perdia a esperança que um dia seria independente daquela maquinaria toda.
Sob promessas falsas, juras de apoio, o meu interior não acreditava em nenhuma palavra. Continuava a sentir-me perdido…
Numa noite sonhara que tudo iria mudar. Saí de casa em busca do sol, sentado na areia ouvia aqueles sons de pessoas felizes; outras que no seu inconsciente se preparavam para lutar contra diversos obstáculos… e eu ali sentado a olhar o mar e a ouvir as ondas em busca de algum sinal de esperança.
Caminho sobre o quente chão que parecia dizer que não queria que estivesse ali mas sim noutro lugar, sentia-me desprezado pela natureza – porque quer que saia dali?
Tomei a decisão de me retirar, caminhei pela estrada fora como se soubesse para onde ia, sentia aqueles arrepios na pele, algo me iria acontecer, quando e como não sei. Um forte pressentimento me invade, mas perdi a confiança com os meus instintos.
Em casa sentia aquela água fresca que me caía no corpo depois de um dia de sol tão quente. Refrescava uma vez mais o corpo e as ideias, para me ir mantendo sereno. Sentei-me, comi uma pequena sandes, de seguida deitei-me sobre a cama. Julguei que sonhara – ouvia uma voz, aquela voz da esperança que me ia anunciar uma boa noticia. No princípio não acreditei. Teria que partir imediatamente. Alguém que era feliz decidiu naquele momento ter a infelicidade, deu a vida para me dar esperança e alegria… fazer-me feliz. Quem seria a tal alma bondosa que guardo em mim com toda a coragem e força? Quem deu a vida que tinha cheia de amor entre os seus, para fazer que eu tenha o amor que nunca tive? Não saberei tão depressa essas respostas… mas tenho o dom de tal caridade em mim que me fez acreditar que a vida ainda existe e todas as esperanças não morreram. Com toda a força, aquela pessoa que teve o seu final infeliz, deu-me a vida e serei feliz em memória dele. Obrigado!
posted by xico @ 00:37   0 comments
AMOR
O que será isto?
Quando nos apercebemos no interior de nós mesmos, será amor? Não sei! Mas penso que é um sentimento maior do que qualquer coisa. É uma paixão cega, que nem a luz do Sol dá para iluminar o meu caminho. Há certas coisas que vem do meu coração – no interior do meu peito ele pulsa, bate, contrai-se, dilata-se. A minha cabeça pensa exageradamente em loucuras que sou capaz de fazer por ti. Continuamos calmamente as nossas vidas, enquanto ele trabalha de paixão e felicidade. Penso que, às vezes, tem um sobressalto, sim tem! Ele começa a bater com mais força… e mais … é por te ver durante um encontro, uma palavra, um gesto inesperado ou uma emoção de prazer ou de felicidade. Pois o coração é o primeiro a dar o tal sinal, o tal sinal do Amor.
O amor é um dom, uma dádiva – é essa a sua grandiosidade, aquela maravilha de saber que estou apaixonado e não ter limites para a loucura. A tua ternura, o teu sorriso, o teu amor são inspiradores para a minha vida, é tão puro o amor e a paixão de que me inundo. Amo-te em cada dia, hora e segundo, durante a luz do Sol e na noite sossegada, amo-te até nas coisas mais pequenas e mesmo naquelas que, duma forma ou doutra, pensas fazer. Quando sinto o forte desejo de te amar, não procuro mais ninguém senão tu. Pois Amar contigo é: dar a vida, dar-se a si mesmo, perder-se e encontrar-se nos braços do nosso amor… e o meu único amor és TU!
Para sempre de quem te ama muito
posted by xico @ 00:36   0 comments
Aquele sorriso
Noite que és testemunha dos dias amargurados da minha vida. No alto céu olha a lua - vejo aquele brilho que se ilumina no mar, desenha aquele rosto que tanto venero, fecho os olhos sentado na areia, e começo a imaginar cada traço mais real - suspiro profundamente e depressa começo a sorrir de felicidade.
Abro os olhos e noto que ainda brilha aquela lua que desenha o teu rosto, desenha todos os teus traços. Pouco a pouco entro no mar, noite que de tão escura estás, sigo o rasto da Luz ao teu encontro, o meu coração bate mais depressa - finalmente toco-te luz da minha vida. Quando te toco, em mim cresce aquele calor no peito que depressa aumenta quando vejo a tua face, os teus olhos a tua boca, o teu sorriso - aquele sorriso que me faz amar-te, todos os meus tristes dias desaparecem tornando-me assim o homem mais feliz a teu lado.
posted by xico @ 00:30   0 comments
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